sábado, 26 de novembro de 2011

FAST-FOOD É PARA OS NOBRES



A logística de um fast-food diz que a pessoa deve chegar, comprar, sentar, comer e sair. Para tal, é feito um cálculo baseado na estimativa de tempo que esse processo leva, e no fluxo de pessoas, para chegar ao número de mesas adequado para que, mesmo em horário de pico, ninguém saia do balcão e fique passeando com sua bandeja nas mãos aguardando alguém levantar.
O que esse cálculo não considera são os imbecis! Imbecis existem e precisam ser considerados em todo tipo de cálculo. É assim até na construção civil! Ou vocês pensaram que aqueles 40% de margem de segurança eram só pra fazer o cliente gastar mais dinheiro?
Os imbecis, chegam em bando e deixam um exemplar da espécie guardando uma mesa enquanto os outros compram. Mas em nenhum momento passa pela cabecinha de QI prejudicado deles que a preferência para sentar é de quem já comprou e se encontra, neste momento, passeando com sua bandeja sem ter onde sentar.
Outra atitude, também muito comum, dentre os indivíduos dessa espécie peculiar, é ir embora e largar lá a sua bandeja imunda, com a desculpa de que os funcionários são pagos para retirá-la. Pois é! São mesmo! Mas adivinha quem é que vai, efetivamente, ter que fazê-lo! O babaca que está passeando com sua bandeja nas mãos à procura de um lugar para sentar.
No final das contas, todo aquele estrelismo aristocrático de “não vou fazer esse serviço subalterno”, não faz do exemplar em questão um nobre, e sim um mal educado. Ouso dizer que enquadram-se na mesma família dos que jogam lixo na rua.
Se a sua finesse não te permite sujar as patinhas para jogar sua própria sujeira no lixo, faça um favor ao resto da humanidade e vá comer em um restaurante à la carte!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MALDITA PISCINA


Já há alguns anos que a minha piscina andava sem nenhum tratamento. Algumas vezes cheguei a pensar em colocar umas carpas e uns patinhos para ficar com aspecto de lago. Pois bem, nesse verão, como eu estou de férias e o calor está de matar, resolvi contratar um piscineiro para limpar aquele mangue. Levou uns três dias entre consertar bomba, esvaziar, limpar, encher, tratar, etc, até que ficou usável. No primeiro mês contratei-o para vir fazer a manutenção da limpeza uma vez por semana. Paguei até mais caro para que ele trabalhasse de sunguinha fio-dental e gravata borboleta (ok, essa parte é mentira). Bom! Depois desse mês achei que não tinha necessidade ficar pagando alguém para limpar, afinal de contas parecia ser uma tarefa tão fácil.
Ledo engano! Ontem, na minha primeira experiência de tentar aspirar o fundo da piscina, a bomba não puxava, a mangueira não enroscava, a sujeira subia e tudo o que fiz foi perder uma hora do meu dia deixando a água ainda mais turva.
Depois de todo esse sacrifício para nada, a única solução que eu consegui pensar foi jogar uma bomba naquela merda! Mas acho que meu pai ia ficar um pouco chateado, então, acho que vou comprar os patos mesmo.