quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Restaurante Galli


Hoje apostamos no Restaurante Galli, no Shopping Tijuca. O ambiente é bem aconchegante, com luz indireta e revestimentos em madeira e tijolo. O atendimento foi bem rápido e os garçons eram simpáticos.
O cardápio tem uma boa variação de carnes e você pode pedir para ver os cortes antes de escolher. Quanto às cervejas, só tinha Bohemia long neck e chop Brahma. Pedimos a Bohemia, que não estava muito gelada e estava sem gás.
Para comer pedimos um prato camarões com brie e arroz de espinafre e um de Fettuccini Galli, preparado com camarões, lascas de frango e molho Alfredo. Ambos em torno de 50 reais.


O camarão com brie estava tipo “Oh my God!”. Admito que eu estava com fome, mas era realmente sensacional, além de ter uma quantidade bem honesta de camarões. O prato não é enorme, portanto, se você come como um ogro, sugiro apostar em uma entrada para complementar. O Fettuccine também tinha uma quantidade bem honesta de camarões e o molho estava delicioso! Muito bem temperado. Este prato já era mais bem servido, até para os ogros.
Inconveniente do dia: Uma criança gritando incessantemente na mesa ao lado enquanto a mãe cagava e andava. Mas, mais uma vez entramos na questão do brasileiro mal educado que, infelizmente, não dá para evitar. Eles estão distribuídos por todas as classes sociais. É uma praga!

Acho que todo restaurante devia ter uma área reservada para quem está com crianças, de preferencia com isolamento acústico. Essa criança quase me fez desistir de esperar pela comida. Sério!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Críticas Gastronômicas

Já há um tempo eu venho pensando em temas para continuar escrevendo no blog. Cheguei a pensar em postar alguns experimentos culinários, mas depois lembrei que existem tantos sites de receitas... nenhum de fato interessante. Eu mesma só entro quando tenho que procurar alguma receita específica. Digito no Google, abro alguns sites e vejo qual receita se enquadra mais com o que pretendo fazer. Nem gravo o nome do site.
Foi então que ontem, sentada em um restaurante/barzinho próximo de casa me ocorreu que eu gostaria de fazer críticas gastronômicas. E ali mesmo resolvi começar.
Então a minha primeira experiência vai para o Restaurante Bom Senso, no Grajaú.
Espera! Vamos do começo. Saímos de casa nesta terça feira de carnaval rumo ao Bar do Adão. Chegando lá nos deparamos com um carro em frente ao bar tocando algumas marchinhas totalmente distorcidas e com um volume absolutamente insuportável, o que nos fez dar meia volta rumo ao Enchendo Linguiça. No caminho lembramos do Tapas y Besos, no qual havíamos ido há um tempo e mudamos novamente nosso destino. Pouco antes de chegar ao Tapas y Besos, avistamos do outro lado da rua o Bom Senso. Um simpático restaurante que estava relativamente cheio e tinha uma decoração aconchegante. Arriscamos.
Sentamos do lado de fora e pedimos o cardápio de comida, que deve ter chegado uns 15 minutos depois. No cardápio de bebidas tinha alguma variação de cervejas artesanais. No restaurante mesmo, nem tantas e o garçom não entendia nada sobre o assunto. Mas isso já é comum no Brasil, né... Irrelevante. Aliás, existem bares só de cerveja artesanais onde os garçons não sabem nada sobre cerveja. Botto Beer, por exemplo. Mas vou parar de desviar do assunto.
Voltando um pouco, logo que chegamos no restaurante, uma família, aparentemente vindo de um bloco, estava fazendo muito, mas muito barulho. Mas não vou começar a discorrer sobre a falta de educação do brasileiro, senão vira outro post.
Assim que vagou uma mesa na parte de dentro do restaurante, trocamos de mesa tentando fugir do calor, o que não adiantou muito pois o ar condicionado não dava vazão.
Eles investiram em um forro acústico (que provavelmente teria sido suficiente na França), usaram madeira com alguns adesivos com estampa de ladrilho hidráulico no revestimento do balcão. Ficou jeitoso, devo admitir.
O garçom que nos atendeu estava com uma má vontade surpreendente. Precisei de muito sangue frio pra não levantar e ir embora. Por fim escolhemos uma batata rostie com recheio de gorgonzola e uma porção de drumet com páprica.
                A batata rostie tinha um queijo cremosos dentro, talvez com essência de gorgonzola. Não era gorgonzola jamais! Mas o pior é que não tinha nem sal. Quanto à textura, estava bem branco e mole. Achei que podiam ter deixado fritar um pouco mais. Jogamos sal em cima e comemos. Não chegava a ser disgusting, u know?
                No drumet tivemos o mesmo problema de tempero. Não tinha sal nem páprica. Era basicamente um frango a passarinho mal temperado. Mas estava bem sequinho, o que considero um ponto a favor. Se temperarem bem, vai ficar ótimo.
                Os preços eram bem razoáveis, mas... nada de especial sobre os pratos.

                O ponto alto da noite foi quando uma das crianças da família barulhenta se estabacou no chão e começou a chorar. Senti meu lado Evil Queen rir por dentro. Julguem-me.

sábado, 26 de novembro de 2011

FAST-FOOD É PARA OS NOBRES



A logística de um fast-food diz que a pessoa deve chegar, comprar, sentar, comer e sair. Para tal, é feito um cálculo baseado na estimativa de tempo que esse processo leva, e no fluxo de pessoas, para chegar ao número de mesas adequado para que, mesmo em horário de pico, ninguém saia do balcão e fique passeando com sua bandeja nas mãos aguardando alguém levantar.
O que esse cálculo não considera são os imbecis! Imbecis existem e precisam ser considerados em todo tipo de cálculo. É assim até na construção civil! Ou vocês pensaram que aqueles 40% de margem de segurança eram só pra fazer o cliente gastar mais dinheiro?
Os imbecis, chegam em bando e deixam um exemplar da espécie guardando uma mesa enquanto os outros compram. Mas em nenhum momento passa pela cabecinha de QI prejudicado deles que a preferência para sentar é de quem já comprou e se encontra, neste momento, passeando com sua bandeja sem ter onde sentar.
Outra atitude, também muito comum, dentre os indivíduos dessa espécie peculiar, é ir embora e largar lá a sua bandeja imunda, com a desculpa de que os funcionários são pagos para retirá-la. Pois é! São mesmo! Mas adivinha quem é que vai, efetivamente, ter que fazê-lo! O babaca que está passeando com sua bandeja nas mãos à procura de um lugar para sentar.
No final das contas, todo aquele estrelismo aristocrático de “não vou fazer esse serviço subalterno”, não faz do exemplar em questão um nobre, e sim um mal educado. Ouso dizer que enquadram-se na mesma família dos que jogam lixo na rua.
Se a sua finesse não te permite sujar as patinhas para jogar sua própria sujeira no lixo, faça um favor ao resto da humanidade e vá comer em um restaurante à la carte!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MALDITA PISCINA


Já há alguns anos que a minha piscina andava sem nenhum tratamento. Algumas vezes cheguei a pensar em colocar umas carpas e uns patinhos para ficar com aspecto de lago. Pois bem, nesse verão, como eu estou de férias e o calor está de matar, resolvi contratar um piscineiro para limpar aquele mangue. Levou uns três dias entre consertar bomba, esvaziar, limpar, encher, tratar, etc, até que ficou usável. No primeiro mês contratei-o para vir fazer a manutenção da limpeza uma vez por semana. Paguei até mais caro para que ele trabalhasse de sunguinha fio-dental e gravata borboleta (ok, essa parte é mentira). Bom! Depois desse mês achei que não tinha necessidade ficar pagando alguém para limpar, afinal de contas parecia ser uma tarefa tão fácil.
Ledo engano! Ontem, na minha primeira experiência de tentar aspirar o fundo da piscina, a bomba não puxava, a mangueira não enroscava, a sujeira subia e tudo o que fiz foi perder uma hora do meu dia deixando a água ainda mais turva.
Depois de todo esse sacrifício para nada, a única solução que eu consegui pensar foi jogar uma bomba naquela merda! Mas acho que meu pai ia ficar um pouco chateado, então, acho que vou comprar os patos mesmo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

É LEGAL MAS É INÚTIL


Algumas pessoas, apesar de não terem aquela chatíssima mania de guardar da qual já lhes falei, não conseguem se livrar de algumas inutilidades, simplesmente por ser algo fofo, bonitinho, divertido, por guardar alguma lembrança, por ter sido dado de presente, dentre outras razões emotivas.
Eis que seguem alguns exemplos dessas coisinhas:

Mini garrafinhas de bebida! São fofas não é mesmo?? E você não as compra com o intuito de consumir o líquido. Se este fosse o objetivo, compraríamos as de tamanho normal, que sairiam até mais baratas. Então você adquire a bendita da garrafinha e faz o que com ela?? (já pensaram besteira, né?) Absolutamente nada! Eu tentei colocá-las no bar de casa, mas elas se perdem no meio das grandonas. Além de não formar uma composição nada interessante, caracterizou-se por mais um aglomerado de bibelôs que só servem para acumular poeira e tornar a limpeza do local mais chata e demorada (como todo bibelô que se preze).

Outro exemplo é o porta-caneta que só comporta UMA caneta. Não tem muito tempo que, passeando pelo shopping, me apaixonei por uma galinha-porta-caneta. Era linda, gorda e amarela! Não tinha como não comprar. Enfim... hoje ela está na minha mesa do escritório do lado de um porta-canetas lotado de canetas. Mas só uma tem o privilégio de ser enfiada na galinha. Ai vocês me perguntam: “Pra quê???” Pois é! Eu também não sei! Só sei que não tem como me desfazer dela por ser linda, gorda e amarela.

O próximo exemplo é uma saboneteira de espinha de peixe. Tava lá na prateleira da Imaginnarium, e quando me dei conta já estava na minha casa. Sim! Na minha casa, porém dentro do armário. Quem diabos vai querer uma saboneteira que deixa o sabonete escorrer todo pela pia?? Pronto! Mais uma coisa sem utilidade atafulhada no armário.

Bichos de pelúcia! Estes se referem a uma aquisição da vida inteira. Toda menina adorava, ou adora, bichos de pelúcia. Mas chega uma certa idade que não dá mais pra ficar disputando espaço na cama com tantos animaizinhos coloridos. Isso sem contar que a gente cresce e não tem mais como manter aquele quarto ridículo de criança. O que fazer?? Doar!!!
Legal! Vamos doar! Peraí! Esse aqui não porque foi fulaninho que me deu. Esse também não porque foi ciclaninho. Esse não porque eu adoro. Esse não! Esse também não!
No final das contas você doou alguma coisa?? Nem eu. Foi tudo parar em cima do armário dentro de sacos pretos. Praticamente uma desova.

Adesivos! São tão legais! Além dos que a gente comprava, ainda vinham alguns naquelas revistas de adolescente. Mas eu nunca tive onde usar esses adesivos. Sempre achei ridículo colar adesivos em qualquer coisa! O único adesivo que tenho no carro é o da troca de óleo. Sendo assim, todos esse adesivos legais, colecionados durante a infância, estão hoje encostados numa gaveta, ficando amarelados e perdendo a cola.

Mais um exemplo é aquele suporte de livros que faz parecer que os livros estão flutuando. Comprei aquilo tem mais de dois anos e nunca pendurei em lugar nenhum. Até pode ser legal para quem tem poucos livros e nenhuma prateleira para colocá-los, mas eu tenho MUITOSSS livros. Não faz o menor sentido deixar uma porrada de livros nas prateleiras e pendurar esse treco do lado com apenas meia dúzia deles.

Essas experiências de aquisições por impulso que, depois, se mostram inúteis foram até boas pra mim. Hoje, mesmo que eu ache algo muito legal, reflito sobre onde vou colocar e se terá mesmo uma utilidade ou se vai só ficar acumulando poeira ou ocupando espaço no armário. Na maioria absoluta das vezes acabo não comprando.
E vocês?? Também têm alguma coisa inútil da qual não conseguem se livrar?

terça-feira, 15 de junho de 2010

ANDE DE ÔNIBUS


A vida inteira eu falei que odeio andar de ônibus. Quem me conhece sabe como sou nojentinha com isso. Mas há pouco tempo passei por um período em que toda semana o carro apresentava um defeito. Fiquei parada algumas vezes na rua, e outras eu consegui levar o carro praticamente no embalo para o meu mecânico.
O último episódio foi quando o alternador resolveu pegar fogo no meio da linha vermelha. Eu, com a ajuda de mais uns seis extintores de almas caridosas, consegui apagar o fogo. Mas depois disso fiquei lá mais umas quatro horas esperando o reboque que, tecnicamente, teria que ser da própria linha vermelha. Mas todos os números da administração da linha vermelha que consegui eram inexistentes ou ninguém atendia. Até que meu mecânico me salvou, levando um reboque normal para me resgatar.
Larguei o carro no mecânico e fui para casa desolada e em depressão. Eu não queria mais saber daquela porcaria! Estava traumatizada. Com medo de usá-lo de novo e ficar parada pela milésima vez.
Foi então que começou a minha saga. Teria de andar de ônibus every single day. A sorte é que já mal estava tendo aulas, então só precisava pegar ônibus para o centro. Sem baldeações! (baldeação é coisa de corno!).
Desce a rua, vai pro ponto, entra no ônibus (executivo, é claro! Cata-Corno ninguém merece!), coloca o fone de ouvido. Agora é só relaxar até chegar ao trabalho.
Se o trânsito está engarrafado, quem liga? É até melhor que dá pra observar por mais tempo as esquisitices dos integrantes dos carros ao lado. Alguns preenchem as palavras cruzadas enquanto dirigem (taxista faz muito isso), outras dançam sozinhas, fazem a sobrancelha no retrovisor, se maquiam, lixam as unhas, cortam as unhas do pé e até pintam as unhas! É impressionante! Se inventarem um secador de cabelo que ligue no isqueiro do carro, será a próxima sensação. Acabo de notar que a maior parte desse público é feminino. Mais uma prova de que os homens são “mono-tarefa”.
Fora observar os movimentos alheios, notei também que existem edificações pelas quais eu passo todos os dias e eu nunca tinha visto. “Nossa! Será que trouxeram esse prédio pra cá de helicóptero durante a madrugada?”, você pensa. A verdade é que, enquanto eu dirigia dançando, retocando o rímel e lixando as unhas, não tive tempo para reparar no que existia fora da minha janela. Já de ônibus, descobri um novo mundo. É quase como estar em outra dimensão.
Aquele chope não programado após o expediente, não é mais um problema. Você está de ônibus mesmo! E, no meu caso, ainda tenho a vantagem de saltar no ponto final. Não tem nem o risco de passar do ponto por estar extremamente bêbada.
Reparei, também, que algumas pessoas pegam o ônibus, impreterivelmente, no mesmo horário todos os dias (pessoas com responsabilidades e que têm horário certo para chegar ao trabalho, o que não é o meu caso). Já até conhecem o motorista pelo nome.
Calhou até de eu pegar três vezes no mesmo horário e, por acaso, um cara gato (tá... nem tão gato, mas era interessante) também pegou. Ele sempre me olhava enquanto subia no ônibus (deve ser porque eu sento bem na reta de quem está subindo). Mas não custa nada elevar o ego, né. Bom, como sou nova nisso, não sei paquerar no ônibus. Nem sei se existe essa modalidade de paquera. Mas logo depois entrei de férias no trabalho e nunca mais o vi.
Hoje fui acordada pelo meu mecânico. O carro está pronto. É uma pena! Não que eu não pudesse deixar o carro em casa e ir de ônibus, mas, apesar de eu ter gostado da experiência, também não é pra tanto, né. Afinal, existem coisas que devemos fazer pelo menos uma vez na vida para dizer que fizemos. É tipo acampar! Pode até ser legal por uns dias, mas nada substitui a nossa caminha macia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MANIA DE GUARDAR


Ontem, meio sem sono, porém tentando dormir, fiquei pensando na insuportável mania que meus pais tem de guardar coisas inúteis. Na verdade esse pensamento teve origem porque meu armário está transbordando de coisas, tudo graças a minha mãe que ocupa todos os armários da casa com coisas dela, obrigando os demais a apertarem seus pertences em pequenos espaços de armário. Aí você pensa: “A mãe dela deve ter muita roupa e tudo mais!”. Mas a verdade é que ela não se desfaz de nada! Tem algumas peças de roupa lá que possuem ombreiras! Tem noção do que é isso?
Minha casa possui alguns cômodos só de depósito para coisas que não querem jogar fora. São peças de computador na sua maioria. A desculpa é que podem servir para alguma coisa um dia. Mas, tem coisas lá guardadas a mais de vinte anos que nunca serviram para nada! Será possível que Murphy é um cara tão sacana assim que vai fazer aquilo ser necessário logo depois que o jogarmos no lixo?
Algumas vezes ainda me enfio dentro de algum desses depósitos para tentar achar algum material legal para fazer maquete. Mas são raras as vezes que acho algo que preste. Sem contar que, praticamente, me sinto naquele filme “Armadilha”, tamanha a quantidade de teias de aranha das quais tenho que desviar. Mas, mesmo assim, às vezes, ainda atravessa alguma teia na minha cara.
Eu até entendo que, às vezes guardemos coisas um pouco inúteis, talvez por ter algum valor afetivo ou algo do gênero. Mas não é esse o caso dos meus pais. O problema deles deve ser doença mesmo. Eles devem pensar: “Eu não uso isso, mas não vou me desfazer porque está novo. Vou guardar aqui e esperar apodrecer! Aí eu jogo fora!”. Esse é o caso de umas estantes que estão, no momento, ocupando metade da garagem. As estantes apodrecem lá dentro, enquanto o carro apodrece na rua. Justo!