sexta-feira, 9 de outubro de 2009

ZONA SUL


A Zona Sul do Rio é uma área realmente diferenciada, não acham? As ruas são menos esburacadas, o mobiliário urbano é mais bonito, as fachadas de lojas e restaurantes mais sofisticadas, os passeios mais arborizados. Mas o que realmente me inveja é a vida noturna. Não falo de bares e boates, mas sim das coisas que fazemos no dia a dia mesmo. Livrarias, cafés, sorveterias, padarias, academias, etc. Imagina que perfeito, acordar às três da manhã sem nenhum sono e fazer uma caminhada até a cafeteria mais próxima para tomar um cappuccino com um pedaço de torta! Ou então comprar um sorvete e caminhas pela praia ou pela lagoa. Acho ótimo! E na Zona Norte, o que fazemos? No pior estado de inanição, o melhor que podemos fazer é irmos até uma loja de conveniência, de carro, comprar um biscoito. Acho uóh! Acho mesmo!
Outro fator que acho realmente o máximo na Zona Sul, são as pessoas. Eu sei que tem sempre um nojentinho aqui e outro ali, mas não é disso que quero falar, e sim das roupas. Eles não estão nem aí para a maneira de se vestirem! Vão a barzinhos com calça de pijama. É quase como se a rua fosse uma extensão de suas residências. Eu não sei vocês, mas, na Zona Norte, quando saio usando a minha calça branca de listrinhas pretas (Sobre a qual me refiro como “Calça do Picasso”), todos ficam me encarando, como se eu fosse alguma maluca, ou que tivesse acabado de sair da cama. Mas usar minha calça de listrinhas na Zona Sul, faz de mim apenas mais uma na multidão. Até porque, não importa o quão estranho você se vista, sempre haverá alguém bem mais esquisito do que você. Então, imagine uma coisa mais perfeita ainda! Ir à cafeteria às três da manhã tomar cappuccino com torta SEM TER QUE TROCAR DE ROUPA! Muito foda, né! Eu sei! E, enquanto isso, você, morador da Zona Norte, está tomando banho e experimentando algumas peças para ir à loja de conveniência.
Outra máxima sobre as pessoas da Zona Sul é que são muito mais tranquilonas e bem humoradas. E não é por que moram numa cobertura de 2 milhões de reais, não! É por que não precisam se estressar com o trânsito. Os sortudos têm metrô para todos os cantos. Outro dia mesmo, saí do centro para ir à Botafogo. Levei menos de 10 mins. Depois voltei para pegar meu carro no centro e, advinha quanto tempo levei para chegar em casa!!! Duas malditas horas! Tem noção??? E eu só moro a exatos 24 quilômetros do meu trabalho! Resumindo, fui para casa a 12km/h. Uhull... sente a adrenalina!
Fato que o trânsito de Botafogo consegue ser o pior do Rio, mas não são os moradores de lá que formam o engarrafamento, e sim os moradores de outras áreas do Rio que resolvem se castigar trabalhando lá.
Quanto à segurança, não tem o que falar, né! Afinal de contas, a Zona Sul ainda fica dentro do Rio de Janeiro.
E, só pra encerrar, vou falar alguma coisa sobre a Barra. EU ODEIO A BARRA!
Bando de emergente metido a besta!!! Quiseram dar uma de milionário?? Então agora se fode aí! Pega carro até pra ir na padaria. Ô vidinha de corno.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

DIETA SEM ÁLCOOL


Hoje faz exatamente um mês que não bebo nem uma gota de álcool. No início eu resisti um pouco, por que achei que esse papo de que álcool engorda era balela, mas não é que, em menos de uma semana, já havia sentido diferença na barriga. Incrível! Não é que engorde, mas o álcool incha, e muito, principalmente quando se tem uma rotina de beber, no mínimo, quatro dias na semana. Pro meu organismo foi uma redução absurda na quantidade dessa substância mortal para a silhueta.
Se quiserem fazer a experiência, vou logo avisando que a primeira semana não é fácil. Exige força de vontade extra, principalmente quando aparecem aqueles churrascos na casa de amigos, fora os convites para barzinho que antes nunca eram recusados. Mas quando aparecem os resultados, você começa até a criar repulsa pela sua velha amiga, a cervejinha.
Hoje já posso ir a bares numa boa, sem ficar com vontade. Me satisfaço com meu suquinho, de preferência de abacaxi, que é bom pra digestão. Fora que o desejo de petiscar também diminui, visto que, muitas vezes, nem estamos com fome, mas sempre pedimos algo para acompanhar a bebedeira. Ontem consegui até dizer “não” para o escondidinho de camarão que eu tanto amo. Fui pra casa feliz e tomei meu shake dietético que já não é mais tão torturante quanto no início.
Outra ótima dica para manter a dieta é não encará-la como uma dieta, e sim como uma reeducação alimentar. Quando estamos de dieta ficamos contando os dias e quilos para aquele sofrimento acabar, mas com uma reeducação alimentar é diferente. Tanto faz o quanto você demora a perder. O importante é que você está cuidando da sua saúde e isso deve ser para sempre. Emagrecer será uma conseqüência. A vantagem disso é que os seus quilos extras não voltarão mais.
Eu sei o quanto é gratificante emagrecer super rápido, pois já tive essa experiência por várias vezes na minha adolescência, mas, infelizmente, a esbeltez tinha os dias contados. Depois de dias passando fome, a gente acaba comendo tudo o que vê pela frente. Mas isso é só uma das desvantagens. Eu me sentia fraca, mal-humorada, dormia o dia todo, e cheguei a desmaiar uma vez.
Em uma alimentação correta devemos comer a cada três horas. Essa rotina fará com que seu organismo entenda que não é preciso guardar energia para mais tarde, logo ele estará sempre eliminando. Outra vantagem é que evita o mau hálito.
Procure carregar sempre uma maça, barra de cereal, iogurte ou castanhas do Pará na bolsa, para consumir entre as três principais refeições do dia. Assim suas refeições se resumirão em: Café, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, Janta e lanche da noite. Lembre-se! Esses lanches intermediários são coisinhas bem leves! Com esse hábito fica difícil sentir fome e comer igual um boi.
Espero ter servido como estímulo inicial para quem está querendo perder os quilinhos extras. Dói bem menos do que parece. Boa Sorte!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

STRESS EXTREMO


Ontem à noite me dei conta, enquanto tomava banho, que estou estressada. Eu não achava mesmo que estivesse. Tenho andado bem calma e procuro encarar as coisas sempre de maneira otimista. Mas hoje de manhã tive certeza que meu estresse se origina de uma única fonte: Pessoas inconvenientes, mal educadas e, principalmente, porcas!
Sabe como eu sei disso? Porque hoje foi a terceira vez que meu carro quebrou em menos de um mês e isso não afetou minha serenidade. Mas o tapete molhado e enrolado que meu irmão larga no banheiro depois do banho me deixa tremendo de raiva e me faz imaginar continuamente que estou agarrando-o pelos cabelos e batendo com sua cabeça na parede. Só de estar escrevendo isso já estou ficando irritada.
Outro ótimo exemplo é a nojeira que meus irmãos e meu pai deixam na cozinha durante a madrugada. Não são capazes de lavar um copo sequer! E o pior, nem, ao menos, colocam os copos e pratos na pia. Eu acordo de manhã e tenho que respirar fundo pra não jogar tudo no chão antes de sentar tranqüilamente para tomar meu café. Até os panos de prato me dão nojo. Usam pra secar as mãos e depois largam em cima da mesa todos embolados. Qual a dificuldade de estender aquela merda?
E sabe qual a pior parte? Se eu uso um copo e deixo na pia sem lavar, tenho que ouvir a minha mãe dizer, debochadamente, que a louça não se lava sozinha. Pois é! Eu sei que não! Pois sou eu que a lavo quase todos os dias de manhã só pra ter o gostinho de tomar café num lugar limpo. Se alguém fosse lavar as louças que sujo por todas as louças dos outros que já lavei, eu nunca mais teria que chegar perto de uma pia na vida.
A ironia é que minha mãe, uma vez, por um motivo que não vem ao caso, teve a audácia de me chamar de machista! Mas pergunta se ela manda meus irmãos lavarem a louça que eles sujam! Pergunta se alguma vez ela reclamou com algum deles sobre largarem um prato imundo em cima da mesa! Se eu sou machista, ela é hipócrita!
Mas não é só em casa que me irrito. Ver alguém jogando papel na rua já é suficiente pra me tirar do sério por pelo menos alguns minutos. Eu nunca falo nada, mas fico me imaginando pegando aquele papel e enfiando pelo nariz do sujeito. Ou, as vezes, pegando o papel e dizendo: “Você deixou cair!” (Cheguei bem perto de fazer isso, mas estava no engarrafamento e fiquei com medo do trânsito andar).
Eu juro que já tentei desenvolver técnicas para não me afetar com nada disso. Já tentei até fingir que não to vendo e que não é comigo. Até o dia que ignorei a CARALHA da louça que estava na pia quando cheguei do trabalho e tive que ouvir meu pai dizer com ironia: “Você não pode lavar aquela louça não, né?”
PUTA QUE PARIU!!!
Soltei uns lasers e respirei tão fundo que quase vomitei. O jeito que ele falou parecia que eu é que tinha passado a tarde toda deixando a cozinha um chiqueiro, quando na verdade eu nem estava em casa e foi ele mesmo quem fez a sujeira. Eu não me importo de lavar, sabe? O que irrita é ser tratada como se não estivesse fazendo mais do que a minha obrigação. Ele poderia ter dito qualquer coisa! Até: “Lava essa merda dessa louça!!!”, mas falar como se eu que tivesse sujado foi abusar da minha paciência e boa vontade.
Achei que desabafar iria ajudar a me acalmar, mas já vi que não vai. Talvez bater com a cabeça do meu irmão na parede ajude, mas não quero ir pra cadeia. Alguma sugestão?

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

VEGETARIANOS

Andei olhando umas imagens na Internet e me ocorreu que os vegetarianos também não deveriam comer biscoitos. Eis o por quê:

Confesso que também não sabia! To chocada! Mas, como não sou vegetariana, posso continuar comendo biscoitos sem problemas.
Eu não sou vegetariana por uma questão lógica. Se os animais não são feitos para comer, por que são feitos de carne??

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

DÚVIDA

Já se vão 3 anos e meio de faculdade. Muito estudo, muito stress, muitas noites projetando, muito dinheiro investido e, só agora, faltando um ano e meio para o fim, eu descubro que poderia ter me poupado de todo esse esforço e tempo perdido simplesmente seguindo o passo a passo abaixo:

É triste e deplorável. Chego a me perguntar se vale a pena continuar na faculdade. Talvez eu fique, por que falta pouco, talvez eu apenas imprima a imagem.

terça-feira, 14 de julho de 2009

VIAGEM


Êeee!!! Vou viajarrr!!!
Adivinhem pra onde! Tupã, SP... conhece? Nem eu.
Pois é. Minha primeira viagem a trabalho e eu vou pra um lugar do qual nunca ouvi falar e que, se você procurar no google, vai descobrir que não há nada para se descobrir a respeito daquele lugar. E eu vou ficar lá por intermináveis cinco dias.
Aff... será que tem um barzinho pé sujo pelo menos? I don´t think so.
Mas, lugar bom ou não, estou empolgada com a viagem. Viajar sempre é bom. Ao menos vou sair do marasmo do escritório. A parte triste será ficar longe do meu boyfriend do qual nunca me afastei por mais de 48 horas.
Ui... acabo de encontrar um bar em Tupã! Por precaução já vou deixar o endereço anotado nos favoritos do meu GPS.
Pelo que pude ver tem umas praças legais e uma catedral interessante também. Whatever! Provavelmente vou passar o dia todo na fábrica e não terei tempo para nenhum afazer turístico mesmo.
Desejem-me sorte!
Bjs

quinta-feira, 18 de junho de 2009

FÉRIAS


Pois é, caros leitores inexistentes. Finalmente acabaram-se todas as provas da faculdade e eu pude dar, novamente, o ar da graça. Creio que teremos (ou não) muitos posts esse mês, já que, de segunda a sexta, passo longas quatro horas em frente ao computador. Antes eu estudava, mas e agora?
Hoje tive minha última prova e já saí da faculdade com um sorriso um tanto quanto descomunal do qual só me dei conta quando notei os caras do estacionamento me olhando com cara de assustados. Fiquei vermelha, disfarcei, entrei no carro e estampei o sorriso no rosto novamente. Não é exatamente pelas férias. Na verdade é mais um alívio súbito que se sente quando finalmente nos livramos de todas aquelas matérias que nos tiravam noites de sono.
As férias, na verdade, é algo relativo. Até por que minha disponibilidade para viajar será a mesma, já que eu trabalho de segunda a sexta. Às vezes chega a ser maçante. Antes das férias eu chegava no trabalho com uma pataca de coisa para estudar e projetos para fazer. Isso era até bom, porque quando me dava conta já estava na hora de ir embora e eu havia adiantado quatro horas de estudos, coisa que, em casa, eu não teria feito já que eu teria a opção de ir dormir ou ficar assistindo Two and a Half Men a tarde toda.
É claro que aumenta consideravelmente a sua disponibilidade para resolver aqueles dois mil quinhentos e setenta e três problemas que foram sendo acumulados pela falta de tempo. Fazer reteste no GNV, homologar o GNV, consertar pequenos (porém muitos) defeitinhos no carro antes de levar para a revisão, levar o carro para a revisão, etc, etc, etc. (Será que só eu percebi que todos os meus problemas têm a ver com o meu carro?). Whatever.
Hoje é dia de comemoração! Não quero pensar em problema nenhum! Vou sair daqui, depilar a virilha e beber até o dinheiro (do meu namorado) acabar. (É que o meu já acabou a tempos).
Vou parar por aqui, se não vai faltar assunto depois.

Bjsss a todos e todas!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

NADA PARA FAZER


O post de hoje tem como objetivo arrecadar algumas sugestões sobre atividades para se fazer com o namorado. Caso tenham lido o post anterior, repararam que meus poucos dias de namoro já caíram na rotina. O problema é que já tínhamos uma rotina antes de namorarmos e, como já era de se esperar, nada mudou. Nossos únicos programas são ir a barzinhos (Rei do Bacalhau que o diga) e muito raramente um cineminha. Mas confesso que essa segunda opção não é muito a minha praia. Eu até gosto, mas não pra ir toda hora. Ah! E praia, pode esquecer!
Nada contra os barzinhos! Eu poderia ir a barzinhos todos os dias da minha vida se pudesse. O fato é que preciso dar um tempo com a bebida. Eu to demais! Então resolvemos que só vamos beber nos fins de semana. Mas o fato é que nos vemos quase todos os dias! O que fazer nesses dias? Já sei! Sexo!!! (Resolvido! Fim de post! Brincadeirinha! Hehe) Ah... mas isso a gente já faz também (lógico). Acredita que nosso programa de ontem foi ir ao mercado?? Isso depois de rodar por vários lugares de carro, até que eu tive a brilhante idéia: “Já sei! Vamos ao mercado!”. E lá fui eu com meu scarpin rendado salto doze fazer compras. Deprimente! Eu sei!
Bom considerando que sempre saímos à noite, por volta das 19:00h, pensem em algo para fazermos! Me ajudem, pleaseeee! E não me venham com “ir ao parque” ou “olhar as estrelas”. Me poupem!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

QUE BAGUNÇA


Eu me recordo do início do ano quando achei ótima a idéia de que teríamos umas “férias” em abril. Fiquei ansiosa para que esse feriado chegasse e tivéssemos um período de descanso. Enfim, essa semana chegou e já foi embora. Você descansou?? Nem eu! Fez algo interessante?? Nem eu! Viajou?? Nem eu! Já está louco pelo próximo feriado?? Pois é, eu também. Pelo menos o Flamengo ganhou semana passada e empatou nessa. Não que isso vá mudar a minha vida, mas pelo menos vou poder sacanear meu namorado tricolor quando o flamengo ganhar do botafogo semana que vem.
Namorado, Gabi?? Que namorado?? Pois é, Não contei! Estou namorando! Enrolei o otário por quase um mês e na terça eu o enchi de cachaça e fiz o pedido! (Pois é, eu que pedi). Mas estou bem. Eu fugi de namoros por muito tempo (cerca de um ano), mas aconteceu, né. Tô feliz. A gente bebe, conversa, bebe mais, come, bebe, conversa, enfim, fazemos muitas coisas como podem ver. Já tinha esquecido como namorar é tão........... monótono. Mas, pensando bem, quando éramos somente amigos fazíamos as mesmas coisas e com a mesma freqüência. É... com trema mesmo! Ainda não aderi à nova gramática.
Semana passada tentamos ir ao cinema. Mas só quando chegamos lá me dei conta que era segunda- feira (dia em que o ingresso é mais barato) e, como se não fosse o suficiente, ainda era véspera de feriado. Aff... inferno! Sem contar que o animalzinho de chifre queria assistir a um filme que ainda nem está em cartaz, e quando ele viu que não estava passando em nenhum dos shoppings que fomos (fomos em 2 shoppings catando pelo filme), ele ainda fez o ilustríssimo comentário:
“Já deve ter saído de cartaz!”
Pois é! Esse é meu namorado! Aquele mesmo que eu pedi em namoro. Agora é tarde! Já gosto da criança. Como diria o David Brasil: “Coisa rica!”
Mas eu mudei de assunto, né. Do que falávamos mesmo? Ah sim! O feriado. Essa semana tem mais um, graças a deus! Viajar virou luxo na minha vida. Não posso me entregar a essas regalias! To pobre. Mas só de dormir até tarde e poder ferver na quinta já fico satisfeita. Ultimamente só saio se for pra dançar funk. Adoro!
Nossa! Só eu reparei que esse post está sem rumo? Que bagunça! Feriado pula pra futebol que pula pra namorado que pula pra cinema que pula pra viagem que pula pra funk! Aff! Devo estar com mil coisas na cabeça. Preciso me organizar. Fiquem com esse que depois mando um decente para vocês.
Beijosssssss

quinta-feira, 16 de abril de 2009

CRÍTICA GASTRONÔMICA II


Já há algum tempo eu venho almoçando todos os dias num superescondido restaurante no centro da cidade. Sabe aquele restaurante que você só entra porque é a única opção nas redondezas e que mesmo assim demora-se meses só para descobrir que o tal lugar existe apesar de você passar em frente todos os dias? Então! Esse é um deles!
Na esquina da Gomes Freire com Henrique Valadares você vai encontrar um boteco pé sujo daqueles que só tem homem velho e barrigudo bebendo e as moças preferem passar bem longe para não levarem cantadas baratas. Pois é! Lá dentro existe uma (luz no fim do túnel) porta de vidro bem no cantinho que leva a um restaurante que, definitivamente, não tem nada a ver com aquele bar nojento caído lá fora.
O nome do Restaurante, assim como do boteco, é Massapê. Não é nada de alto luxo. Longe disso! A questão é a comida. Eu fico imaginando: “Onde foi que eles arrumaram esse chefe?” O cara manda muito bem! Alguém aqui já comeu salmão em um lugar não especializado? Pois é, é sempre uma porcaria. Mas o de lá é uma delícia! Posso estar desatualizada, mas nunca vi carpaccio em self-service. Mas lá tem! E com direito a alcaparras também.
Resumindo, a culinária de lá é simplesmente um luxo. Foi realmente um achado. Não dá pra botar defeito. Se um dia passarem por lá podem ir sem medo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

VOU VIRAR FLANELA



Não é brincadeira não! Semana passada fui ao Barra Show (Uma versão da Via Show na Barra da Tijuca), que por sinal foi uma merda, e o estacionamento estava dez reais. Tudo bem, afinal na Via Show o preço é esse mesmo. Mas eis que essa semana fui a um outro evento na Terra Encantada, supostamente voltado a um público de maior poder aquisitivo e, adivinha! Os putos estavam cobrando vinte reais pra estacionar!!! Nossa eu fiquei puta! Não é pelo dinheiro em si, e sim pelo abuso! Eles sabem que vamos pagar o valor que nos for imposto, já que pretendemos ver nossos veículos inteiros no final do evento. E o mais impressionante é que a polícia é conivente com isso.
Você pergunta para o flanela:
- Pô, amigo! Tem certeza que é seguro parar aqui? Meu carro não vai ser multado ou rebocado?
E o flanela responde:
- Fica tranqüilo! Já liberamos um dinheiro para o pessoal da viatura ali da frente!
Pois é... bem vindo ao Rio de Janeiro. Ou melhor, ao Brasil! Porque duvido que seja diferente em outros estados.
Eu paguei, afinal já tinha comprado o ingresso a mais de um mês e não ia fazer sentido eu voltar para casa. Mas me senti lesada e fiquei de cara fechada pelos primeiro dez minutos de festa.
Aliás, essa é uma boa questão a se discutir também. Será que vale mesmo a pena comprar ingresso antecipado? No dia em que fiquei sabendo da festa me deu fogo na periquita e, aproveitando que trabalho bem perto do ponto de venda antecipada, não perdi tempo e comprei o bendito ingresso. Mas o dia da festa chega e aquele fogaréu todo ta mais pra uma faísca, além de seus amigos todos estarem indo para outro lugar, que na hora te parece bem mais atrativo. Mas, paciência, já comprei o ingresso. Mesmo que eu fosse vendê-lo na porta não valeria a pena, já que gastei mais pra chegar lá do que eu poderia cobrar pelo ingresso.
Tudo bem! Já que não tem jeito, vamos entrar e tentar aproveitar a noite. E foi o que fiz depois de conseguir esquecer o flanela. No início qualquer música é legal, mas depois você começa a sentir falta de algumas em especial. O meu DJ favorito, por exemplo estava tocando um estilo de música completamente diferente! Isso me deixou decepcionada. Passei míseras três horas na festa e fui embora, mais uma vez de cara fechada.
Nem preciso dizer que quando cheguei no carro não tinha viatura nem flanela pra contar história, né? Mas isso não causa nenhum espanto. E eu até prefiro, porque essas pragas querem mostrar serviço e ficam te “ajudando” a manobrar, como se você fosse algum deficiente. Dá vontade de passar por cima!
Ah! E eu não posso deixar de citar que passei a festa inteira sem beber! O que me causou ainda mais frustração. Mas tudo bem, eu bebi na volta até as seis da matina em um quiosque pé sujo da onde tive que ser expulsa. Tá certo! Antes um bêbado conhecido que um alcoólatra anônimo!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

CRÍTICA GASTRONÔMICA


Foto meramente ilustrativa

Resolvi começar uma sessão de Culinária que acho que vai ser legal apesar de ninguém ler o meu blog. Não vão ser receitas nem nada do gênero, e sim algo mais voltado à crítica gastronômica. Apesar de eu não ser nenhuma expert, isso me veio à cabeça ontem enquanto comia tortilla chips em um quiosque mexicano na Praia da Bica (Ilha do Governador) chamado Mexe México e me dei conta que o guacamole deles era excepcionalmente ruim! Qualquer pessoa que nunca tivesse comido guacamole antes, sairia dali achando que guacamole é uma coisa horrível, mas a minha sorte é que eu já havia comido antes e é muito gostoso. Talvez eu seja exigente demais porque o meu acompanhante nunca havia comido a iguaria em questão e achou gostosa. Já pra mim que comi, parecia que tinham misturado abacate com capim e amassado com um garfo!
Mas o lugar não é de todo ruim. Pelo menos o chop é barato (apesar de ser da Itaipava). Ontem (quarta-feira) estava custando míseros R$1,70. Além do mais os outro molhos (pico-de-gallo e cream cheese) não deixavam nada a desejar. Misturando os dois então, fica uma delícia, porque o cream cheese corta um pouco o picante (Ui) do pico-de-gallo. Ah! E não posso deixar de mencionar que perguntei ao garçom se poderia trazer um pouco mais do cream cheese e ele me trouxe uma tigelona cheia, que nem aguentamos comer! O ambiente é bacana (pelo menos tão bacana quanto um quiosque na Praia da Bica pode ser), decorado com chapéus mexicanos nas paredes e uma coisa excepcional em relação à maioria dos quiosques da praia: Possui dois banheiros! Um para as moças e um para os rapazes.
Qualquer dia volto lá para experimentar outro prato e dar a minha opinião para vocês.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Rotina


É engraçado que se digitarmos “Rio de Janeiro” no google, quando não aparece o cristo, aparecem praias e mais praia. A impressão que dá que é o Rio é uma ilha onde as pessoas só vem pra curtir e passar as férias.
Peraí, galera! Carioca também trabalha, sabia?? (Ou pelo menos enrolam o chefe e ficam escrevendo no blog fazendo cara séria para o chefe achar que estão fazendo algum relatório importante). Nós temos a mesma rotina estressante de qualquer pessoa normal. Acordamos cedo, pegamos trânsito pra faculdade, depois mais trânsito pro trabalho, depois mais trânsito pra casa. Já estamos tão acostumados com isso que eu só me dei conta da quantidade de trânsito que pego agora. A diferença do Rio pra SP é que temos um céu para apreciar durante nossa peregrinação.
Façam o favor! Digitem “São Paulo” no google! Nem precisa dizer né! Umas duas ou três imagens do símbolo do SPFC e mais um monte de prédios e mais prédios. Sempre com aquela imagem meio cinza e poluída. Fico com falta de ar só de olhar. Tudo bem, é “A terra das oportunidades”, como um amigo meu vive dizendo. Oportunidade de ter menos vida social, menos cabelo, mais rugas e ainda leva um enfisema pulmonar de brinde.
Eu tenho consciência de que São Paulo estará constantemente na minha vida. O que é uma pena! Mas todo e qualquer evento de arquitetura, construção civil ou outras milhões de áreas ficam em São Paulo! Por que?? Eu não sei! Não me diga que o Rio não comportaria! Claro que comportaria. E o Rio Centro serve pra que??
Ah! Lembrei! Pra fazer micaretas.

terça-feira, 31 de março de 2009

Ah... o Rio!


O Rio de Janeiro não deixa nada a desejar no quesito beleza, não é mesmo? E não estou falando exclusivamente da Zona Sul ou de seus pontos turísticos. Aqui até as favelas compõem a paisagem de maneira muito interessante. Os botecos sujos têm a sua graça, os sobrados ecléticos da Lapa todos caindo aos pedaços são um charme (eu moraria em um deles sem pensar duas vezes).
Mas é mesmo uma pena que um lugar tão lindo tenha adquirido tão péssima fama tamanha a violência. E não é pra menos. Há dois dias uma menina foi assassinada sem mais nem menos no Centro do Rio. Menina nova, bonita, saudável, de bom caráter, e que estudava pra ser alguém na vida. Ler a notícia chega a dar desgosto. Esses caras não simplesmente tiraram uma vida, eles acabaram com toda uma história! História essa que, no caso, já durara 25 anos e que podia durar mais um 50, 70, vai saber. E pelo quê???
É difícil dizer que esses marginais não são culpados. Mas a verdade é que eles não foram criados para ter amor ou respeito pelo próximo, porque também nunca foram respeitados. O meio onde vivem os torna pessoas frias perante a morte. A vida pra eles é lixo. E não existem medidas imediatas a se tomar para que essa pessoa passe a ter mais carinho pela vida, então o que acontece?? Vão pra cadeia, claro! Mas adianta?
O custo mensal para se manter um presidiário é de, em média, 1,7 mil reais. 1,7 mil reais pra quê? Tem muita família por aí que não ganha nem perto disso! E os marginais ainda saem de lá MUITO piores do que voltaram. Eu concordo que um cara que matou, estuprou, roubou, deva receber punição sim. Mas essa punição deve vir com um programa de ressocialização do indivíduo. Se não do que adianta?
Além do mais, sou absolutamente a favor de colocarem eles pra trabalhar, pra pagarem por aquilo que custam ao governo. Fora oficinas de profissionalização para ensinarem aos presidiários um ofício. Sei que muitos roubam por maldade mesmo, mas muitos roubam quando estão no auge do desespero, desempregados e sem ter o que comer nem o que dar para a sua família. Quando ele for solto vai continuar sem um emprego, certo?? Então isso acaba virando um ciclo vicioso.
Bom, o objetivo do blog não é criticar os métodos aplicados pelo governo aos presidiários. Apenas me empolguei tamanha a minha revolta. Desculpem.

Mudando de assunto:

Os cariocas são vistos como pessoas festeiras, praieiras, bronzeadas, de bem com a vida e até vagabundos! É uma imagem que transmitimos ao mundo. Há um tempo trabalhei em uma agência de turismo em Copacabana e não tinha se quer um gringo que acreditasse que sou carioca. Sempre perguntavam se sou européia, só por que sou branquela e não curto praia.
Bom, eu acho que o fato de nascermos em uma cidade onde supostamente todos gostam de praia, não nos torna uma pessoa esquisita por não gostarmos. Mas o que eu acho não importa! O que importa é a opinião da maioria e a maioria acha que sou doida. Existe muito mais motivos pra me acharem doida, acredite! Por exemplo: Não sei usar guarda-chuva, gosto de café amargo e não escuto direito quando uso óculos escuros. É, eu sei! Mas é verdade! Não escuto mesmo. Mas sou uma pessoa normal. Estudo, trabalho e estudo mais um pouco como todos nós.
Mas é um carma! Nós, cariocas, temos que agir como “cariocas” só pra parecermos legais e não quebrar a corrente. É o nosso destino!
Bom, gente, o post já ta grande e é provável que ninguém vá ler, então vamos encerrar por aqui até eu pensar em algo que realmente interesse.
Mil beijocas!