quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Críticas Gastronômicas

Já há um tempo eu venho pensando em temas para continuar escrevendo no blog. Cheguei a pensar em postar alguns experimentos culinários, mas depois lembrei que existem tantos sites de receitas... nenhum de fato interessante. Eu mesma só entro quando tenho que procurar alguma receita específica. Digito no Google, abro alguns sites e vejo qual receita se enquadra mais com o que pretendo fazer. Nem gravo o nome do site.
Foi então que ontem, sentada em um restaurante/barzinho próximo de casa me ocorreu que eu gostaria de fazer críticas gastronômicas. E ali mesmo resolvi começar.
Então a minha primeira experiência vai para o Restaurante Bom Senso, no Grajaú.
Espera! Vamos do começo. Saímos de casa nesta terça feira de carnaval rumo ao Bar do Adão. Chegando lá nos deparamos com um carro em frente ao bar tocando algumas marchinhas totalmente distorcidas e com um volume absolutamente insuportável, o que nos fez dar meia volta rumo ao Enchendo Linguiça. No caminho lembramos do Tapas y Besos, no qual havíamos ido há um tempo e mudamos novamente nosso destino. Pouco antes de chegar ao Tapas y Besos, avistamos do outro lado da rua o Bom Senso. Um simpático restaurante que estava relativamente cheio e tinha uma decoração aconchegante. Arriscamos.
Sentamos do lado de fora e pedimos o cardápio de comida, que deve ter chegado uns 15 minutos depois. No cardápio de bebidas tinha alguma variação de cervejas artesanais. No restaurante mesmo, nem tantas e o garçom não entendia nada sobre o assunto. Mas isso já é comum no Brasil, né... Irrelevante. Aliás, existem bares só de cerveja artesanais onde os garçons não sabem nada sobre cerveja. Botto Beer, por exemplo. Mas vou parar de desviar do assunto.
Voltando um pouco, logo que chegamos no restaurante, uma família, aparentemente vindo de um bloco, estava fazendo muito, mas muito barulho. Mas não vou começar a discorrer sobre a falta de educação do brasileiro, senão vira outro post.
Assim que vagou uma mesa na parte de dentro do restaurante, trocamos de mesa tentando fugir do calor, o que não adiantou muito pois o ar condicionado não dava vazão.
Eles investiram em um forro acústico (que provavelmente teria sido suficiente na França), usaram madeira com alguns adesivos com estampa de ladrilho hidráulico no revestimento do balcão. Ficou jeitoso, devo admitir.
O garçom que nos atendeu estava com uma má vontade surpreendente. Precisei de muito sangue frio pra não levantar e ir embora. Por fim escolhemos uma batata rostie com recheio de gorgonzola e uma porção de drumet com páprica.
                A batata rostie tinha um queijo cremosos dentro, talvez com essência de gorgonzola. Não era gorgonzola jamais! Mas o pior é que não tinha nem sal. Quanto à textura, estava bem branco e mole. Achei que podiam ter deixado fritar um pouco mais. Jogamos sal em cima e comemos. Não chegava a ser disgusting, u know?
                No drumet tivemos o mesmo problema de tempero. Não tinha sal nem páprica. Era basicamente um frango a passarinho mal temperado. Mas estava bem sequinho, o que considero um ponto a favor. Se temperarem bem, vai ficar ótimo.
                Os preços eram bem razoáveis, mas... nada de especial sobre os pratos.

                O ponto alto da noite foi quando uma das crianças da família barulhenta se estabacou no chão e começou a chorar. Senti meu lado Evil Queen rir por dentro. Julguem-me.

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